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15.09.13

Quando as coisas não se misturam

Acabei de abrir um armário na cozinha onde guardo víveres (ah esta bela palavra) e fiquei a olhar para o frasco de mel. 1l dele. Estava dividido ao meio: escuro e mais líquido em cima e espesso e mais claro em baixo. Eu explico. Deram-me um frasquinho de um jovem e vigoroso mel de 2013, que resolvi despejar por cima de um resto de mel maduro, encorpado e mais granuloso que lá tinha - ambos provenientes de apicultura biológica, puro néctar. Na altura, fundiram-se, agora, estão rectilineamente separados. Atrever-me-ia a dizer até atomicamente.
E reflecti. Na natureza, há coisas que não se juntam. Tal como a água e o azeite. No caso, houve ali uma separação velho/novo, encorpado/fino, claro/escuro... e isto transpôs-me para outras divagações humanas que podem dar pano para mangas e criar eternas controvérsias. Mas já está tarde. Vou dormir.

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publicado às 23:59


14.09.13

O que faço aqui?

Não sei! A eterna pergunta também me assola o espírito. Afinal, já todos conhecemos a trajetória... blá, blá, nasce-se, blá, blá, cresce-se, trabalha-se, casa-se ou não, tem-se filhos ou não, e pelo meio come-se umas sardinhadas e bebe-se umas caipirinhas.
Bom, qual é a razão disto tudo? Alguém me sabe dizer? Teorias há muitas. Mas alguém pode partilhar comigo a RAZÃO?
..."eternamente" grata!

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publicado às 14:48


14.09.13

Abrir o jornal para a insanidade

Abrir a secção Internacional do "Expresso" é como abrir uma janela para a loucura e insanidade mental que ainda persiste. Guerras! Mata-se por valores incompreensíveis. Felizmente neste Cantinho a coisa nem é assim tão má.

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publicado às 14:07


13.09.13

Harmonização ou diversidade?

Diversidade!

Eu gosto de tudo muito arrumadinho: casa arrumada, vida organizada, objetivos mais ou menos traçados. Dá-me uma sensação de controlo sobre as coisas (mentira, claro). Ou seja, entre estes dois conceitos pareceria que iria optar pela harmonização, onde tudo é monocromático, não há surpresas e sabe-se o que se vai ver alémmmm da linha do infinito.

Errado.

A diversisade é o que dá cor à vida. Todos comermos o mesmo, aqui, nos EUA ou em Singapura; todos vestirmos Zara, H&M ou Chanel, YSL ou Gucci; todos conhecermos os mesmo filmes produzidos em Hollywwod; ouvirmos Rhianna, Lady Gaga ou Jennifer Lopez; termos VW, Audi ou Renault; e por aí, por aí, por aí... torna o ser humano mais pobre.

O mundo está a tornar-se monocromático nas suas várias valências. Somos todos iguais. E depois, por termos uma natureza amedrontada perante a vida, olhamos para os outros com a perspetiva de "A galinha da vizinha é melhor que a minha" e queremos ser mais iguais ainda. O outro já tem um iPhone5 - ai que dentro de pouco tempo já vem aí o S - ganha mais, tem novo carro, olha emigrou e está afinal muita bem, and so on... E este estado de espírito leva-nos, cada vez mais, a querermo-nos parecer com os outros. Porque todos procuramos a simbiose social, a aceitação, fazer parte do grupo. É que sair da manada leva à descriminação, em certas espécies morre-se. É coisa que está cá nos nossos genes.

Curioso, não é? Não bastava já os itens descriminatórios tradicionais (raça, classe social...), agora também se é descriminado por estar fora da globalização.

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publicado às 14:26


12.09.13

Os chefes, ai os chefes...

Todos temos, tivemos ou somos chefes. E ser um bom chefe tem muito que se lhe diga. A meu ver deve ser líder, mas agregador. Deve ser justo e imparcial, não pendendo para os seus preferidos. E, sobretudo, deve ser objetivo e não meter o que lhe vai na alma, sentimentos e personalidades mais ou menos corrosivas, depressivas ou depreciativas,  ao barulho. Ou seja, nem todos dão para chefes. Executaram muito bem as suas tarefas, mas a alguns falta-lhes todas as outras competências.

E falo disto porque - como em muuuuuuuuitas empresas em Portugal - onde trabalho há chefes a mais. E depois é giro observar pessoas em competições absurdas para fazer vingar a sua posição. "O pião é meu"(mesmo que não vá brincar com ele). A bem do projeto? Não, a bem do seu ego.

Mas ser chefe não é fácil, também o posso dizer. Sabemos que mais tarde ou mais cedo, aqui ou ali, alguém nos aponta o dedo, mesmo que a nossa intenção seja a melhor do mundo para se conseguir levar projetos e pessoas no bom caminho. Os de baixo apontam o dedo, os de cima querem resultados. E este chefe intermédio - que fica entre o chefe de cima e os súbditos de baixo - qual mortadela da sandes, tendencialmente, é comido em primeiro lugar.

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publicado às 16:27


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