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18.12.13

O tempo é o maior carceeiro

Nada nos aprisiona mais do que o tempo. Estou a falar de clausura que não implica barras físicas. Na nossa vida, comum dos mortais, termos de funcionar entre barreiras temporais é uma autêntica prisão. Sabes que, entre as 9h00 e as 18h00, estás ali "presa", no caso, no local de trabalho. Sabes que, entre setembro e julho, estás obrigada àquela mesma rotina: levantar, despachar, trabalhar, regressar, levantar, despachar, trabalhar, regressar...

É claro que todos temos de trabalhar. Mas este formato corroi a expressão máxima do ser humano, que será ser livre. 

Ainda bem que a Internet nos trouxe liberdade. Liberdade de movimentos, de espaço, de tempo. É verdade. Ainda vai demorar uns aninhos para a ideia de "inculturar", mas o caminho será por aí. Acredito que evoluímos como seres humanos para o lado positivo (apesar de a insanidade pairar por aí e sempre pairará). Mas no coletivo tentamos ser uma sociedade cada vez melhor. E ser uma melhor sociedade significa que o ser humano poderá ter realmente mãos na sua própria vida.

Do meu lado, eu tomo conta da minha vida (dentro do possível).

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publicado às 13:47


1 comentário

De Bruninho a 24.09.2015 às 05:10

Olá.
Quanto a essa clausura, na minha opinião, a pior clausura é a do sentimento. Não se impede o dito, por muito que possa controlar-se. O trabalho só é "torturante" se se permitir que tal aconteça. A vida só é rotineira, se assim se desejar - não é preciso gastar dinheiro, mas sim tempo, para se dar uma caminhada pelas ruas da cidade, pelo campo, para se conversar com um amigo que não se vê há algum tempo.

Cumprimentos

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