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26.09.13

Discurso político com orgasmo

Ouvir um político a discursar faz-nos saltar da cadeira. Não estou a falar das ideias por vezes abomináveis que nos poderão pregar grandes sustos, mas sim do caminhar emocional e em crescendo do seu tom de voz que termina num retumbante apogeu e climáxico "aahhhhh" (leia-se mensagem política).

Eu acho que eles assim não conseguem o que pretendem. Ou seja, querem que nós acompanhemos as ideias que vão sendo cada vez melhores, cada vez mais extasiantes, cada vez mais enebrianTES ATÉ AO CLIMÁX QUE É A GRANDE MENSAGEM QUE QUEREM PASSAR... mas entretanto nós já nos perdemos naquele enebriar de discurso e e estamos a observar tudo nele, menos as ideias: onde ele tem as mãos? Será que ele agora fecha os olhos? Será que faz uma careta? Será que puxa de um cigarro ali mesmo, no púlpito? Ahhhhhhhh...

Não resisto a dizer que quem melhor faz estes discursos é o António José Seguro. E o Valentim Loureiro, lembram-se? Que cavalgada das valquírias os seus discursos. Danados!!!!

 

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publicado às 14:21


20.09.13

O estigma do seguidor de novelas que sente saudades quando elas partem

Este é como as bruxas em Espanha: "No creo en brujas más que las hay las hay". Quero eu dizer que há muita gente que diz que não vê novelas, mas as audiências provam o contrário.
Bem, mas isto para dizer que há anos não seguia uma novela, mas no último ano segui três: Gabriela, Avenida Brasil e Cheias de Charme.
Mas o melhor é mesmo não seguir. É que fica-se triste quando elas acabam... como se um amigo partisse. Afinal foram a nossa companhia durante meses...
Já basta as "minhas pessoas" que deixaram o país...

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publicado às 23:06


20.09.13

A TV anda muito paternalista

Já repararam que nos programas de televisão, especialmemente aqueles que são dirigidos a velhinhos e pobrezinhos (desculpem, mas é como os apresentadores tratam os seus telespetadores), a atitude dos apresentadores é de um paternalismo atroz?

Naqueles programas da manhã/tarde em que se dá dinheiro (excepto o Goucha e a Cristina que não têm essa postura), os apresentadores tratam a audiência como burrinhos e tontinhos. "Vá lá, ligue, mas só se tiver €0,60. Não ligue se não conseguir, está bem? Está a ouvir-me bem?". E quando as pessoas atendem e ganham qualquer coisa a pergunta é logo: "Vai pagar as dividas não é? Quem está desempregado? Passam fome...". É quase isto. Dissemina-se a cultura do coitadinho. Opá, por favor...

Isto é só um exemplo. E aquela atitude de professor de escola que quer ensinar o correto, quando a TV há muito perdeu a sua função pedagógica, tz,tz, tz. No thanks!!

Quero acreditar que os portugueses são mais que isto. Mas eles lá deviam conhecer a audiência, com as empresas medidoras de audiências que por aí há. Mas duvido que o Portugal real goste daquilo. É o que lhe dão, que remédio. Se só me derem arroz para comer, que remédio tenho eu senão comer arroz (felizmente há o basmati, carolino, risotto...)

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publicado às 14:38


16.09.13

Tenho um cão que é giro à brava

Vocês sabem, quem tem cães às vezes pode ser um bocadinho melga. É como quem tem bebés: falam, falam, falam das suas maravilhas como se isso interessasse a muitas mais pessoas. Geralmente só aos próprios e mais dois ou três. Eu tenho os dois, o cão e o bebé. Por esta ordem, primeiro apareceu o cão e depois o bebé. 

Mas, dizia eu, tenho um cão que é giro à brava. Tem uma doçura nos olhos, meiguice no carinho e dedicação no comportamento, em relação a todos cá de casa. Já mostrou várias vezes que tem uma inteligência canina acima da média. E, ainda por cima, parece que se está sempre a rir.

Boa índole, cheio de simpatia e bonito. Que bela tríade. É assim que eu também gosto das pessoas, é o que as faz brilhar e sobressair na multidão. Só podias ser meu cão. E não me vou alongar mais do que isto.

Peço desculpa, ó Bicho, por te tagar agora em #coisas. Mas és uma coisa bem fofa!

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publicado às 13:36


15.09.13

Quando as coisas não se misturam

Acabei de abrir um armário na cozinha onde guardo víveres (ah esta bela palavra) e fiquei a olhar para o frasco de mel. 1l dele. Estava dividido ao meio: escuro e mais líquido em cima e espesso e mais claro em baixo. Eu explico. Deram-me um frasquinho de um jovem e vigoroso mel de 2013, que resolvi despejar por cima de um resto de mel maduro, encorpado e mais granuloso que lá tinha - ambos provenientes de apicultura biológica, puro néctar. Na altura, fundiram-se, agora, estão rectilineamente separados. Atrever-me-ia a dizer até atomicamente.
E reflecti. Na natureza, há coisas que não se juntam. Tal como a água e o azeite. No caso, houve ali uma separação velho/novo, encorpado/fino, claro/escuro... e isto transpôs-me para outras divagações humanas que podem dar pano para mangas e criar eternas controvérsias. Mas já está tarde. Vou dormir.

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publicado às 23:59

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