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18.12.13

O tempo é o maior carceeiro

Nada nos aprisiona mais do que o tempo. Estou a falar de clausura que não implica barras físicas. Na nossa vida, comum dos mortais, termos de funcionar entre barreiras temporais é uma autêntica prisão. Sabes que, entre as 9h00 e as 18h00, estás ali "presa", no caso, no local de trabalho. Sabes que, entre setembro e julho, estás obrigada àquela mesma rotina: levantar, despachar, trabalhar, regressar, levantar, despachar, trabalhar, regressar...

É claro que todos temos de trabalhar. Mas este formato corroi a expressão máxima do ser humano, que será ser livre. 

Ainda bem que a Internet nos trouxe liberdade. Liberdade de movimentos, de espaço, de tempo. É verdade. Ainda vai demorar uns aninhos para a ideia de "inculturar", mas o caminho será por aí. Acredito que evoluímos como seres humanos para o lado positivo (apesar de a insanidade pairar por aí e sempre pairará). Mas no coletivo tentamos ser uma sociedade cada vez melhor. E ser uma melhor sociedade significa que o ser humano poderá ter realmente mãos na sua própria vida.

Do meu lado, eu tomo conta da minha vida (dentro do possível).

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publicado às 13:47


26.09.13

Discurso político com orgasmo

Ouvir um político a discursar faz-nos saltar da cadeira. Não estou a falar das ideias por vezes abomináveis que nos poderão pregar grandes sustos, mas sim do caminhar emocional e em crescendo do seu tom de voz que termina num retumbante apogeu e climáxico "aahhhhh" (leia-se mensagem política).

Eu acho que eles assim não conseguem o que pretendem. Ou seja, querem que nós acompanhemos as ideias que vão sendo cada vez melhores, cada vez mais extasiantes, cada vez mais enebrianTES ATÉ AO CLIMÁX QUE É A GRANDE MENSAGEM QUE QUEREM PASSAR... mas entretanto nós já nos perdemos naquele enebriar de discurso e e estamos a observar tudo nele, menos as ideias: onde ele tem as mãos? Será que ele agora fecha os olhos? Será que faz uma careta? Será que puxa de um cigarro ali mesmo, no púlpito? Ahhhhhhhh...

Não resisto a dizer que quem melhor faz estes discursos é o António José Seguro. E o Valentim Loureiro, lembram-se? Que cavalgada das valquírias os seus discursos. Danados!!!!

 

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publicado às 14:21


20.09.13

O estigma do seguidor de novelas que sente saudades quando elas partem

Este é como as bruxas em Espanha: "No creo en brujas más que las hay las hay". Quero eu dizer que há muita gente que diz que não vê novelas, mas as audiências provam o contrário.
Bem, mas isto para dizer que há anos não seguia uma novela, mas no último ano segui três: Gabriela, Avenida Brasil e Cheias de Charme.
Mas o melhor é mesmo não seguir. É que fica-se triste quando elas acabam... como se um amigo partisse. Afinal foram a nossa companhia durante meses...
Já basta as "minhas pessoas" que deixaram o país...

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publicado às 23:06


20.09.13

A TV anda muito paternalista

Já repararam que nos programas de televisão, especialmemente aqueles que são dirigidos a velhinhos e pobrezinhos (desculpem, mas é como os apresentadores tratam os seus telespetadores), a atitude dos apresentadores é de um paternalismo atroz?

Naqueles programas da manhã/tarde em que se dá dinheiro (excepto o Goucha e a Cristina que não têm essa postura), os apresentadores tratam a audiência como burrinhos e tontinhos. "Vá lá, ligue, mas só se tiver €0,60. Não ligue se não conseguir, está bem? Está a ouvir-me bem?". E quando as pessoas atendem e ganham qualquer coisa a pergunta é logo: "Vai pagar as dividas não é? Quem está desempregado? Passam fome...". É quase isto. Dissemina-se a cultura do coitadinho. Opá, por favor...

Isto é só um exemplo. E aquela atitude de professor de escola que quer ensinar o correto, quando a TV há muito perdeu a sua função pedagógica, tz,tz, tz. No thanks!!

Quero acreditar que os portugueses são mais que isto. Mas eles lá deviam conhecer a audiência, com as empresas medidoras de audiências que por aí há. Mas duvido que o Portugal real goste daquilo. É o que lhe dão, que remédio. Se só me derem arroz para comer, que remédio tenho eu senão comer arroz (felizmente há o basmati, carolino, risotto...)

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publicado às 14:38


16.09.13

Tenho um cão que é giro à brava

Vocês sabem, quem tem cães às vezes pode ser um bocadinho melga. É como quem tem bebés: falam, falam, falam das suas maravilhas como se isso interessasse a muitas mais pessoas. Geralmente só aos próprios e mais dois ou três. Eu tenho os dois, o cão e o bebé. Por esta ordem, primeiro apareceu o cão e depois o bebé. 

Mas, dizia eu, tenho um cão que é giro à brava. Tem uma doçura nos olhos, meiguice no carinho e dedicação no comportamento, em relação a todos cá de casa. Já mostrou várias vezes que tem uma inteligência canina acima da média. E, ainda por cima, parece que se está sempre a rir.

Boa índole, cheio de simpatia e bonito. Que bela tríade. É assim que eu também gosto das pessoas, é o que as faz brilhar e sobressair na multidão. Só podias ser meu cão. E não me vou alongar mais do que isto.

Peço desculpa, ó Bicho, por te tagar agora em #coisas. Mas és uma coisa bem fofa!

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publicado às 13:36


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