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12.09.13

Os chefes, ai os chefes...

Todos temos, tivemos ou somos chefes. E ser um bom chefe tem muito que se lhe diga. A meu ver deve ser líder, mas agregador. Deve ser justo e imparcial, não pendendo para os seus preferidos. E, sobretudo, deve ser objetivo e não meter o que lhe vai na alma, sentimentos e personalidades mais ou menos corrosivas, depressivas ou depreciativas,  ao barulho. Ou seja, nem todos dão para chefes. Executaram muito bem as suas tarefas, mas a alguns falta-lhes todas as outras competências.

E falo disto porque - como em muuuuuuuuitas empresas em Portugal - onde trabalho há chefes a mais. E depois é giro observar pessoas em competições absurdas para fazer vingar a sua posição. "O pião é meu"(mesmo que não vá brincar com ele). A bem do projeto? Não, a bem do seu ego.

Mas ser chefe não é fácil, também o posso dizer. Sabemos que mais tarde ou mais cedo, aqui ou ali, alguém nos aponta o dedo, mesmo que a nossa intenção seja a melhor do mundo para se conseguir levar projetos e pessoas no bom caminho. Os de baixo apontam o dedo, os de cima querem resultados. E este chefe intermédio - que fica entre o chefe de cima e os súbditos de baixo - qual mortadela da sandes, tendencialmente, é comido em primeiro lugar.

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publicado às 16:27


09.09.13

Conversas surdas

Já vos aconteceu estarem a conversar e, simultaneamente, uma outra consciência vossa observa a conversa e tira as suas conclusões? A mim várias vezes. Hoje estava numa conversa com a instrutora de ginásio sobre o tema "pessoas que trabalham com gosto e outras que fazem o razoável para receberem ao fim do mês". Não importa aqui as opiniões verbalizadas. Mas dei por mim a ter uma constatação paralela sobre a comunicação entre dois pares: realmente do que queremos comunicar só passa uma pequena parte, mas pequena mesmo. Não passa a nossa experiência, as nossa maneira de ver o mundo, os nossos conceitos e preconceitos. E concluis isto quando a outra pessoa diz concordar contigo e depois atrela à conversa uma linha de raciocínio que nada tem a ver com o que estavas a querer transmitir. Ok, ela não entendeu o que eu quis dizer. Fui que que me expliquei mal? Ou as conversas são mesmo surdas e as pessoas ouvem o que temos a dizer, mas numa outra dimensão, a delas, com a sua maneira de ver o mundo, os seus conceitos e preconceitos? E é isto, andamos todos aqui a tentar comunicar mas só nós é que realmente nos ouvimos como gostaríamos que os outros nos ouvissem.

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publicado às 22:11


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